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  • Foto do escritorValeska Petek

Comunicação e Timidez: uma história de como ela não precisa ser superada


Quando falamos da importância de nos comunicarmos bem, o que é esse "bem"?

O primeiro ponto importante é entendermos que uma comunicação bem-sucedida depende do que é compreendido pelo outro. Ou seja: vale mais o que o outro realmente entendeu, e não tanto o que nós queríamos dizer.


O segundo ponto, muito necessário, é considerar que há várias formas de se fazer entender, portanto há uma pluralidade de perfis de bons comunicadores. Há profissionais que se comunicam de forma mais:


Expressiva, e também direta e objetiva, focando na solução do tema (ideal para alguém que precisa dar ordens/direcionamentos, por exemplo);


Expressiva, e também empática, com mais detalhes e uma preocupação sobre como o outro irá se sentir (ideal para pessoas que precisam distribuir tarefas em uma equipe, por exemplo);


Reservada, e também direta e objetiva, focando na solução do tema (ideal para alguém que se comunique muito por escrito, mantendo os combinados registrados por e-mail, por exemplo);


Reservada, e também empática, com mais detalhes e uma preocupação sobre como o outro irá se sentir (ideal para um profissional que pratica muito a escuta ao gerir conflitos com outras pessoas, por exemplo).

Perceba que há espaço para todos: uma boa comunicação independe do nosso perfil natural. É muito mais uma questão de aprimorar essa habilidade, considerando nossos objetivos de carreira, enquanto também respeitamos quem somos.

Afinal, a timidez não é uma característica a ser superada.

Há quem discorde disso e até aconselhe que profissionais mais reservados "mudem de perfil" para poderem crescer na carreira. Por isso, hoje trago a história do Kleber Ferraz: em vez de seguir essa sugestão, ele encontrou um caminho que, sim, demanda que ele continue se desenvolvendo, mas que também respeita o seu perfil. Confira! 😉


Vamos lá, Kleber! Podemos começar conhecendo um pouco sobre você? Qual a sua formação acadêmica?

Sou formado em Engenharia Mecatrônica, com MBA em Gerenciamento de Projetos e também MBA em Gestão de Negócios e Marketing.


Quantos anos você tem de experiência?

Possuo mais de 20 anos de carreira profissional, com experiência em Usinagem, Ferramentaria, Manutenção, Desenvolvimento e Gestão da Qualidade de Fornecedores.


Quais habilidades (soft skills) você percebe ter?

Acredito que tenho habilidade em negociação e sou bom em mediar conflitos, com foco em avançar na solução de problemas. Para isso, busco ouvir e entender quais os principais pontos, pensar com base nos dados, e então agir.


Agora vamos entender a sua trajetória: com qual idade você começou a trabalhar?

Comecei cedo, como Menor Aprendiz, aos 15 anos.


Na época, como você imaginava que seria a sua carreira no futuro? Você sonhava em ter alguma profissão em específico?

Sempre pensei em ser Engenheiro, desde criança. Me inspirava nos executivos que via em filmes e séries.


Como você descreve o seu perfil de comunicação?

Me vejo como uma pessoa mais reservada, que em geral busca mais dados, antes até de falar sobre algum assunto. Entretanto, reforço que isso não é uma barreira que me impeça de me comunicar, buscar ajuda e fazer networking.


É uma autopercepção ou você também já recebeu algum feedback?

Acho que as duas coisas! Já fiz vários testes de perfil e recebi feedbacks de que sou muito técnico, que não sei “vender o meu peixe” e até que deveria mudar de perfil se quisesse crescer na carreira.


De que forma o seu perfil contribui para os seus objetivos de carreira?

Por ser mais moderador e buscar escutar antes de agir, entendo que tomo decisões mais focadas no resultado, e também considero alguns cenários alternativos, o que me ajuda bastante a corrigir a rota quando necessário.


Há contextos em que você adapta seu comportamento? Quais fatores te levam a fazer isso?

Certamente! Adaptação ao contexto é mandatório para mim. Entender quem é a outra pessoal e qual o objetivo da comunicação facilita muito ao tomar uma posição, organizar as ações, e até pra saber a hora de mudar de rumo e buscar outras batalhas.


Por fim: qual conselho você daria para alguém que tem o mesmo perfil que você, e que quer explorar ao máximo seu potencial?

Acredito que ser mais reservado não é um problema, como ouvi algumas vezes, até porque tenho conseguido atingir meus objetivos profissionais. Entendo que todos nós temos espaço, o importante é sempre aproveitar as oportunidades, mostrar resultados consistentes que agregam valor ao todo, e principalmente, apreciar o caminho! :)


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Se você se identificou com a história do Kleber, me conte! E marque aqui alguém que está passando por reflexões parecidas e que vai gostar desse artigo. Vou adorar ler seus comentários ou dúvidas!


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Artigo publicado originalmente aqui.

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